Desde as primeiras atividades humanas o uso de recursos de amarração foram desenvolvidos ainda no Período Primitivo (Pré-histórico), ou seja, antes de 3000 a.C. já se fazia e ensinava nós.
Atualmente, há uma infinidade de nós, amarrações, laços, utilizados com diferentes funções e com aplicações em diferentes proporções e dimensões de cabos.
Neste quadro, fixado na sede do GRUPO ESCOTEIRO DO AR DULCE DE SOUZA LEÃO - 38PE, no município de Jaboatão dos Guararapes - Pernambuco, temos alguns dos principais utilizados em suas atividades e foi constituído com as ajudas de voluntários, como o João Colombi, Vinicius Silva, que fizeram os Nós de Pinha e Flor-de-Lís, e Lineu Miranda, como organizador.
Nó Direito:
Utilizado para unir cabos de espessuras (bitolas) iguais.
Nó Direito Alceado:
Utilizado para unir cabos de espessuras (bitolas) iguais, mas com uma alça para desatar facilmente.
Nó de Escota:
Utilizado para unir cabos de espessuras (bitolas) diferentes.
Nó de Escota Alceado:
Utilizado para unir cabos de espessuras (bitolas) diferentes, mas com uma alça para desatar facilmente.
Nó de Escota Duplo:
Utilizado para unir cabos de espessuras (bitolas) diferentes, com reforço para maior firmeza do nó.
Meio Nó ou Simples:
Utilizado para marcar um ponto no cabo, iniciar um nó mais complexo ou travar quando unido a outro cabo.
Nó Duplo:
Utilizado para marcar um ponto no cabo, para servir de apoio numa escalada, formando um tipo de "escada" na corda.
Nó Catau:
Utilizado para reforçar o cabo numa parte desgastada, dobrando a sua resistência.
Nó de Arnez:
Utilizado para formar uma alça fixa, num meio de um cabo já esticado.
Nó de Pescador:
Utilizado para unir cabos paralelos, mas com a opção de correr, de forma a poderem ser ajustados ao longo do seu uso.
Nó Pinha:
Utilizado para constituir o Anel de Gilwell, que une as pontas do lenço escoteiro de adultos que já concluíram o Nível Intermediário de Formação (Escoteiros do Brasil - 2020).
Nó Cadeira de Bombeiro:
Utilizado como assento e cinto de segurança em subidas e descidas com cordas em alturas, apenas em situações excepcionais, quando não há equipamentos adequados disponíveis na ocasião.
Nó de Corrente:
Utilizado para diminuir a dimensão de um cabo, facilitando seu transporte e imediata aplicação. Também aumenta consideravelmente a resistência do cabo quando seu uso exige maior força e tração.
Nó de Correr:
Utilizado para formar um laço que se fecha, aperta.
Nó de Aselha:
Utilizado para formar uma alça fixa, permanente.
Nó de Falcaça:
Utilizado para proteger ou finalizar as extremidades de cabos, cobrir outros nós ou reduzir um pequeno cabo para facilitar seu transporte.
Nó em Oito:
Utilizado para cobrir ou reforçar uma seção da corda que esteja em desgaste.
Nó Laís de Guia:
Utilizado para formar um laço fixo, que não se aperta. Muito empregado para salvamentos.
Nó Flor-de-Lís:
Utilizado para reduzir o tamanho de uma peça de cabos, com efeito ornamental.
Volta da Ribeira:
Utilizado para fixar um cabo num ponto, um bastão, barrote, tronco ou cano, geralmente empregado no começo de uma Amarra.
Volta do Fiel:
Utilizado para fixar um cabo num ponto, um bastão, barrote, tronco ou cano, geralmente empregado no começo de uma Amarra.
Volta Redonda:
Utilizado para fixar um cabo num ponto, um bastão, barrote, tronco ou cano, com a intenção de deixar uma ou duas pontas suspensas, sem risco de quedas e desatar.
Fateixa:
Utilizado para fixar um cabo num ponto, um bastão, barrote, tronco ou cano, com a intenção de deixar uma ou duas pontas suspensas, sem risco de quedas e desatar.
No movimento escoteiro, o emprego de nós e amarras é bem mais que para solucionar desafios práticos durante as atividades ao ar livre, pois trabalham a coordenação motora, a memorização e a criatividade, desenvolvendo potencialidades cognitivas que auxiliam na formação de sujeitos confiantes e resilientes.
A aplicação dos nós e amarras no dia a dia contribuem para a formação da resiliência e criatividade.
Aproveitem e curtam bastante as atividades.
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